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introdução à musculação 1
A aptidão física de um atleta comporta vários componentes~ os quais terão de ser sujeitos a treinos específicos e devidamente executados. Dela fazem parte a endurance cardiovascular, a força, a velocidade e a flexibilidade musculares, a técnica de execução do gesto desportivo, vários aspectos psicológicos, como por exemplo a motivação e o grau de resistência à dor e à fadiga, e outros.
A força é, como foi referido, um indicador de aptidão física e um factor de performance atlética. Ela pode ser definida como a capacidade que um músculo isolado pode exercer contra uma resistência num esforço máximo, podendo haver ou não a realização de trabalho, tudo dependendo ou não da existência de movimento.
É sabido que os músculos fortes tomam os atletas mais capazes e mais saudáveis. Um músculo que não esteja adequadamente treinado fatigar-se-á mais rapidamente e perderá a sua capacidade de produzir a energia necessária à execução do movimento. Mas se o músculo estiver bem tonificado ele poderá suportar e compensar todo o excesso de treino que acontece em determinada altura. De igual modo, eles protegerão melhor as articulações que cruzam, diminuindo a probabilidade de lesão, quer seja em movimentos mais suaves mas duradouros quer seja em gestos súbitos ou violentos.
Num estudo por nós efectuado em oito atletas completamente assintomáticos e nos quais se observava atrofia do músculo vasto medial relativamente ao músculo contralateral, demonstrou-se e desencadeou-se dor na superfície posterior da rótula correspondente aquando da realização do exame físico. Esta artralgia patelo-femura! causou surpresa nos atletas, porquanto nunca a haviam experimentado e o motivo da visita médica era outro. O exame da rótula do joelho com o músculo vasto medial correspondente adequadamente treinado foi na quase totalidade dos casos normal. Constatámos assim que uma atrofia muscular, pelo desequilíbrio dinâmico que causava, havia poduzido sofrimento patelo-femural, que no futuro poderia tornar-se altamente incapacitante. É no entanto necessário ter em atenção que nem sempre maiores dimensões do músculo correspondem necessariamente a uma maior capacidade de tensão produzida, pois por vezes o aumento do volume muscular pode corresponder a um aumento do teor de colagénio.
Um outro exemplo aconteceu num atleta de râguebi que apesar das suas qualidades técnicas teve de abandonar a modalidade (pelo menos temporariamente) e aguardar cirurgia, pois a sua deficiente musculatura periescapular não foi suficiente para evitar duas luxações do mesmo ombro.
Os músculos surgem, então, não apenas como elementos geradores de força mas também como responsáveis pela estabilização das articulações, permitindo que estas suportem cargas maiores. No joelho, o músculo quadricípite ajuda de sobremaneira a acção dos ligamentos e da cápsula articular na estabilização articular. Mas para além de uma boa tonificação deste grupo muscular é necessário que o seu grupo antagonista, o grupo isquiotibial, interno e externo, esteja igualmente «em forma», para que o equilíbrio de forças aconteça.
A força é, como foi referido, um indicador de aptidão física e um factor de performance atlética. Ela pode ser definida como a capacidade que um músculo isolado pode exercer contra uma resistência num esforço máximo, podendo haver ou não a realização de trabalho, tudo dependendo ou não da existência de movimento.
É sabido que os músculos fortes tomam os atletas mais capazes e mais saudáveis. Um músculo que não esteja adequadamente treinado fatigar-se-á mais rapidamente e perderá a sua capacidade de produzir a energia necessária à execução do movimento. Mas se o músculo estiver bem tonificado ele poderá suportar e compensar todo o excesso de treino que acontece em determinada altura. De igual modo, eles protegerão melhor as articulações que cruzam, diminuindo a probabilidade de lesão, quer seja em movimentos mais suaves mas duradouros quer seja em gestos súbitos ou violentos.
Num estudo por nós efectuado em oito atletas completamente assintomáticos e nos quais se observava atrofia do músculo vasto medial relativamente ao músculo contralateral, demonstrou-se e desencadeou-se dor na superfície posterior da rótula correspondente aquando da realização do exame físico. Esta artralgia patelo-femura! causou surpresa nos atletas, porquanto nunca a haviam experimentado e o motivo da visita médica era outro. O exame da rótula do joelho com o músculo vasto medial correspondente adequadamente treinado foi na quase totalidade dos casos normal. Constatámos assim que uma atrofia muscular, pelo desequilíbrio dinâmico que causava, havia poduzido sofrimento patelo-femural, que no futuro poderia tornar-se altamente incapacitante. É no entanto necessário ter em atenção que nem sempre maiores dimensões do músculo correspondem necessariamente a uma maior capacidade de tensão produzida, pois por vezes o aumento do volume muscular pode corresponder a um aumento do teor de colagénio.
Um outro exemplo aconteceu num atleta de râguebi que apesar das suas qualidades técnicas teve de abandonar a modalidade (pelo menos temporariamente) e aguardar cirurgia, pois a sua deficiente musculatura periescapular não foi suficiente para evitar duas luxações do mesmo ombro.
Os músculos surgem, então, não apenas como elementos geradores de força mas também como responsáveis pela estabilização das articulações, permitindo que estas suportem cargas maiores. No joelho, o músculo quadricípite ajuda de sobremaneira a acção dos ligamentos e da cápsula articular na estabilização articular. Mas para além de uma boa tonificação deste grupo muscular é necessário que o seu grupo antagonista, o grupo isquiotibial, interno e externo, esteja igualmente «em forma», para que o equilíbrio de forças aconteça.